Páginas

10 novembro, 2013

Tufão nas Filipinas

Tufão nas Filipinas mata mais de 1200 pessoas, estima Cruz Vermelha

Vista aérea mostra a devastação causada pela passagem do supertufão Haiyan em comunidades costeiras, em Iloilo na região central das Filipinas
 Raul Banias/AFP
A Cruz Vermelha das Filipinas calcula que a passagem do supertufão Haiyan deixou mais de 1 200 mortos. O tufão atingiu a costa leste do país na sexta-feira com ventos superiores a 300 quilômetros por hora.

A secretária-geral da Cruz Vermelha das Filipinas, Gwendolyn Pang, disse que os números vieram de relatos preliminares de equipes na cidade de Tacloban e na província de Samar, as áreas mais devastadas pela passagem do ciclone.

“Estima-se que mais de 1 000 corpos foram vistos flutuando em Tacloban, segundo nossas equipes da Cruz Vermelha”, ela disse à Reuters. “Em Samar, houve cerca de 200 mortos. A validação está a caminho.”

Gwendolyn disse esperar que um número mais exato fosse confirmado depois da contagem de corpos em solo nestas regiões.
Segundo informações da rede CNN, a tempestade afetou 4,3 milhões de filipinos em 36 províncias. Neste sábado, mais de 330 000 desabrigados lotavam 1 223 abrigos.

O governo filipino divulgou que mais de 100 pessoas morreram por causa do tufão. Mas o presidente do país, Benigno Aquino III, afirmou neste sábado que a quantidade de óbitos deverá ser “substancialmente maior”, sem anunciar um dado oficial. “Nós ainda não estamos preparados para dizer qual o número de vítimas até o momento”, disse em rede de televisão.

Aquino III disse ainda que a prioridade do governo no momento é restaurar a energia e a comunicação nas áreas atingidas pelo ciclone, além do atendimento às vítimas.
Segundo previsão dos institutos de meteorologia, a tempestade deve atingir a costa do Vietnã neste domingo. As autoridades vietnamitas começaram a evacuar quatro províncias na costa do país, segundo o site de notícias estatal VNExpress. A mesma agência informou que mais de 200 mil pessoas buscaram abrigos, que estão lotados.

O arquiteto Mauricio Alves, cônsul do Brasil no Vietnã, estava hospedado em um resort que foi evacuado neste sábado na cidade de Hoi An, a 625 quilômetros da capital Hanói. “As pessoas estão agitadas, mas não há clima de pânico”, afirmou Alves ao site de VEJA

Nenhum comentário:

Postar um comentário